Edinho participa de live do Mês da Visibilidade Lésbica
Nesta quinta-feira, 19 de agosto, data que marcou o Dia Nacional do Orgulho Lésbico, a programação do Mês da Visibilidade Lésbica apresentou uma live, transmitida e disponível no Facebook da Prefeitura, com o tema “Políticas Públicas, conquista de direitos e enfrentamentos”. A agenda foi desenvolvida pela Assessoria de Políticas LGBT, vinculada à Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular.
A atividade, que teve a mediação da apresentadora Érika Matheus, contou com a participação do prefeito Edinho, do coordenador de Direitos Humanos, Renato Ribeiro, e da vereadora Filipa Brunelli (PT), primeira vereadora trans de Araraquara, que representou a Câmara Municipal. As convidadas foram Camila Godói, mulher trans lésbica, educadora e que atua no curso de formação feminista de Promotoras Legais Populares (PLPs), e Phamela Godoy, advogada feminista e que atualmente coordena o “Projeto Basta! Não irão nos calar”, do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
O prefeito Edinho valorizou os debates em torno do tema. “É uma live muito importante para a reflexão sobre o que temos construído de políticas públicas e um balanço dessas ações. Mesmo que virtual, em razão da pandemia, é um evento fundamental para que possamos continuar construindo políticas transformadoras para uma sociedade mais justa, igualitária e sem preconceitos”, avaliou.
O coordenador de Direitos Humanos, Renato Ribeiro, também destacou a importância do encontro virtual. “Toda oportunidade que tivermos para debater a questão da diversidade, aquelas que costumamos chamar de minorias por conta das adversidades encontradas na vida, na política, na família e na sociedade como um todo, é sempre importantíssima”, explicou.
Phamela Godoy reforçou que as chamadas minorias são, na prática, a maioria, que na verdade é chamada dessa forma por conta dos espaços de poder. “Elas não têm igualdade de acesso, de oportunidade, inclusive para viverem livremente suas vidas. Por isso é tão importante pensar um conjunto de políticas públicas para garantir o que chamamos de igualdade material, ou seja, garantir que as pessoas vivam livremente e que Araraquara seja uma cidade de todos e que todos sejam acolhidos”, salientou.
Camila Godói, que também é contrabaixista da banda Clandestinas, falou sobre a relevância do tema. “Olhar para a pauta da militância feminista e olhar para a pauta da militância LGBTQIA+ é olhar para a pauta da luta de classes no Brasil porque as violências contra a população preta, contra as mulheres e contra a população LGBTQIA+ faz parte da estruturação da exploração capitalista no nosso país e também no mundo”, analisou.