Edinho e secretários vistoriam obras em andamento em Araraquara

O prefeito Edinho, secretários e coordenadores municipais vistoriaram nesta sexta-feira (10) três obras em andamento na cidade.

Uma das obras é a recuperação da Avenida Padre Francisco Salles Colturato (Avenida 36), no trecho que cedeu sobre o Ribeirão das Cruzes nas fortes chuvas de 28 de dezembro, quando o município registrou 200 mm de chuvas — seis pessoas de uma mesma família perderam a vida na tragédia.

As obras integram convênio com o Governo do Estado que chega a quase R$ 5 milhões: são R$ 4.309.381,52 na Avenida 36 e R$ 605.355,08 na recuperação da Avenida Francisco Martins Caldeira Filho, no Parque São Paulo.



Com a instalação de três linhas de aduelas paralelas, a nova vazão de água do Ribeirão das Cruzes sob a Avenida 36 será mais de três vezes maior que a anterior.

“De dezembro para cá, nós trabalhamos muito e o resultado está aqui. Araraquara deu um exemplo de celeridade, de rapidez, de construção das soluções. Estamos sendo rápidos também na execução das obras. Trabalhando muito para recuperar a nossa cidade, que foi duramente atingida pelas chuvas”, afirmou Edinho em transmissão ao vivo pelas redes sociais.

Outro convênio, mas com o Governo Federal, engloba outras cinco obras para recuperação de pontos atingidos pelas chuvas, totalizando R$ 5.166.922,85 em investimento: nova ponte na Rua Nove de Julho (região do Botânico), nova ponte na Rua Armando de Salles Oliveira (Rua 5 e meio), restabelecimento da travessia rural na ARA-333, restabelecimento da travessia do Córrego do Serralhal (região do Serra Azul) e limpeza e desobstrução de várias travessias de cursos d’água em Araraquara. Os convênios com os governos federal e estadual somam R$ 10 milhões.

Saúde
Edinho também vistoriou a fase final das obras da nova sede do NGA 3 (centro de atendimento médico especializado, que atende atualmente no Centro) e da construção do Ambulatório Trans, ambos no antigo Cepar — Avenida Alfredo Coelho de Oliveira, esquina com a Rua Hélio Morganti, no Quitandinha.

O investimento, de R$ 5.385.120,40, atende demandas eleitas como prioritárias no Orçamento Participativo, nas plenárias da Cidade (NGA 3) e LGBTQIA+ (ambulatório).



O NGA 3 terá vestiários e sanitários feminino e masculino, lavanderia, cozinha, refeitório, salas de administração, de medicações e de reuniões, consultórios e sala de espera, entre outras instalações.

O Ambulatório Trans contará com sala de espera, sanitários masculino e feminino, consultórios e copa, entre outras instalações.

“É uma obra que vai mudar a estrutura da Saúde de Araraquara, principalmente do atendimento especializado. E é impressionante como a obra avançou. São mais de 30 consultórios médicos, 3.100 m² de área construída. Uma obra fundamental para nós da cidade de Araraquara. Aqui teremos todas as especialidades médicas junto com o ambulatório de saúde trans. A Saúde de Araraquara merece”, disse Edinho.

Casa SP Afro Brasil
Também foi visitada a construção da sede da Casa SP Afro Brasil, convênio com o Governo do Estado. O investimento é de R$ 971.514,50, sendo R$ 765 mil de repasse estadual e R$ 206.514,50 de contrapartida da Prefeitura.

O espaço, na Avenida Paulo da Silveira Ferraz, entre a Rua Bahia e a Rua Cândido Portinari, na Vila Xavier, será mais um local para a construção da igualdade racial e o combate ao racismo na cidade — Araraquara já possui o Centro de Referência Afro “Mestre Jorge”.



“É um projeto em parceria com o Governo do Estado onde vamos desenvolver políticas públicas, do ponto de vista cultural, da formação, da reflexão, da capacitação, para a gente fortalecer a construção da igualdade racial. A obra está em fase final, terminando a infraestrutura e entrando na fase de acabamentos”, explicou o prefeito.

As vistorias foram acompanhadas pelas secretárias Eliana Honain (Saúde) e Jacqueline Barbosa (Assistência e Desenvolvimento Social) e pelos secretários Sérgio Pelícolla (Obras e Serviços Públicos) e Marcelo Mazeta (Direitos Humanos e Participação Popular), pela coordenadora Alessandra Laurindo (Políticas Étnico-Raciais) e pelo coordenador Renato Ribeiro (Participação Popular), além de engenheiros da Prefeitura e representantes das empresas responsáveis pelas obras.